Mar-Alto

Opinião livre e inconformada.

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Um resistente á crescente barbarie.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

O referendo do aborto


há quem não se questione sobre a pergunta a que é chamado a responder no dia 11 de fevereiro de 2007.

Impressiona-me o facto de que a discussão não contempla que o Homem, nós, os pais, aqueles que contribuiram com a fecundação não sejam ouvidos nem achados na decisão da "mulher" de abortar no que ao referendo diz respeito!!!

O potencial pai é desprezado do processo decisório como se nenhum direito ou dever sobre impendesse...e IMPENDE..

Notem

se a mulher decidir ter a criança, o homem que a fecundou seja marido, namorado ou simplesmente parceiro de uma relação ocasional será sujeito á paternidade com os deveres inerentes de alimentos, herança etc.... mesmo que o não queira...

se a mulher decide abortar e o pai até tiver na disposição de assimir sózinho o seu dever de pai não é ouvido nem achado na decisão...

2 pesos e duas medidas ou seja a pergunta do referendo constitui uma discriminação sexual inaceitável.

Para maior perplexidade se constata que esta questão nem sequer foi apreciada pelo Tribunal Constitucional..

Também por a pergunta conceder á mulher o exclusivo de uma decisão que a 2 (cumulativamente) deveria competir
o meu voto ( tal como deve ser o de todos os homens e mulheres de boa vontade)
será

NÃO!


É necessário consciencia desse facto
a pergunta discrimina os pais.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Um Estado dentro do Estado?



Cda vez mais se verifica que a actividade do Ministério Publico tem conduzido a perplexidades naquilo que se constata serem procedimentos de investigação erráticos e que comprometem muitas vezes sem razão aparente a vida de muitas pessoas inclusive titulares de cargos políticos.

Se nenhum cidadão deve estar acima de qualquer investigação não é menos certo que os critérios e as acções de investigação têm deixado muito a desejar parecendo mais que se trata de campanhas mediáticas e demonstrações de poder que raiam muitas vezes o exagero.

São buscas a jornais e apreensões de material, são buscas a sesoras a residencias e escritórios de politicos etc..com as consequentes constituições de arguido e imposição de medidas de coacção aos visados.

Ora, se a constituição de arguido a quem se encontra sob investigação é um direito e visa até proteger o visado, não é menos verdade que o conceito popular de tal facto lançau uma suspeição e um anátema sobre o visado que conduz na prática ao seu assassinato político e muitas vezes profissional....e isto mesmo que nas mais das vezes o inquérito nem sequer conduza a uma acusação!!!

Ora, assim o poder de quem decide investigar e a determinação de quem se tornará arguido é de vital importância uma vez que a mediatização será inevitável se o mesmo for titular de cargo politico..

Veja-se o seu Estatuto ( Lei 60/98)

ESTATUTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CAPÍTULO I
Estrutura e funções
Artigo 2.º
Estatuto

1 - O Ministério Público goza de autonomia em relação aos demais órgãos do poder central, regional e local, nos termos da presente lei.

2 - A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objectividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às directivas, ordens e instruções previstas nesta lei.


É de temer assim que esta autonomia que mais se aproxima da total independencia é poder a mais para quem a legitimidade do seu exercico não emana do povo.........e cuja competência é muitas vezes posta em causa pela sua actuação, no minimo,negligente ( vide acusação contra Herman José que nem se encontrava em Portugal no dia que a acusação relatou ter praticado um crime em Alcântara......!!!!)

O estatuto de autonomia do MP está na prática a conduzir a uma independencia que só aceitável no caso dos tribunais..
Está-se a criar um ambiente justicialista de uma organização que nem sequer emana directamente do povo pois os seus magistrados não são eleitos...( como p.ex são nos EUA)

Em resumo, é de revogar a autonomia regressando ao que existia antes de 1998 ou seja uma dependencia directa do Ministério da Justiça...e limitar a autonomia ao controlo hierárquico.

Tal enquadramento têm as suas desvantagens mas na presente "ambiance" poderá ser a unica solução, pelo menos temporária para aquilo que já começa a parecer que se está a tornar

Estado acima do próprio Estado..

Non bene imperat, nisi qui paruerit imperio

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Caso Esmeralda ( a saga continua)

Estado de Direito - Quo vadis?

E agora quid?

As sentenças judiciais cairam na apreciação insuspeita da mais básica comunicação social sedenta de causas e de apelos á insurreição popular...

Se o poder judicial cede a esta chantagem ignóbil perderá quiçá irrecuperávelmente a autoridade e o respeito que soube granjear através dos tempos e o trabalho abnegado dos mais ilustres juristas do século XX terá sido delapidado pela tibieza.

O Direito e quanto a mim( a Justiça) determinam que uma criança permaneça, seja educada e cresça junto com o seu legitimo pai ( e pai há só um!!!)que a mesma justiça considerou apto e responsável para a tarefa que lhe incumbe.

A GNR não consegue encontrar a Esmeralda....muito se estranha esta incompetência para cumprir e fazer cumprir a lei e a sentença.

Mas agora,após a campanha mediática a que a imprensa se dedicou, vem o MP tergiversar e pretender uma reunião entre o casal de sequestradores e o o legitimo pai para chegar a um consenso??????

Qual será a ideia??? que vivam todos juntos em União de facto? Os sequestradores e o Pai Baltazar e a sua companheira?

MAYDAYMAYDAYMAYDAY

O Estado de Direito está em perigo se os tribunais começarem a ceder á pressão das Fátimas Campos Ferreira e outras pseudo jornalistas "isentas e imparciais".

terça-feira, janeiro 23, 2007

Caso Esmeralda


Foi você que pediu a Anarquia?

Então não é que agora já os soldados da GNR desafiam a lei a autoridade e recusam-se a cumprir ordens dos tribunais?

e isto é feito com o apoio desavergonhado da imprensa e televisão?

Se isso é assim com GNR's então como convencer os condenados a acatar a autoridade e a regenerar-se?

A campanha vergonhosa que a TV se dedicou sobre o RAPTO de uma menor e a sua sonegação ao seu legitimo pai durante 4 anos é exemplo do estado de anarquia a que se chegou com a comunicação social a servir de pressão,de desinformação e mais rave de INSURREIÇÃO!!!!!..

Urge repor a autoridade sob pena da ruína completa...

QUEM PÁRA ESTA DEGRADAÇÃO????

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Murphy's law


mais 21.500 soldados para o Iraque..

ou seja Bush depois de perder a jogada volta a pedir mais uma cave á banca..para delapidar como tem feito.

No poker chama-se o desespero....à espera de um streetflush....

domingo, janeiro 07, 2007

Welcome back to the Front Mr.Irving!


A Libertação de David Irving da prisão onde cumpria pena de 3 anos na Austria após a decisão do recurso interposto por Irving é motivo de júbilo para quem ama a liberdade e admira o profundo trabalho de historiador de irving.
Preso por ter opinião e ter a coragem de a assumir, a sua libertção é uma derrota para quem quer cercear a liberdade de pensamento e opinião e quer impor a verdade oficialsobre o denominado "holocausto".