CDS - mais tiros no pé ou o complexo de esquerda?
A interpelação parlamentar ao Ministro dos Negócios Estrangeiros -Prof Freitas do Amaral, saldou-se num fracasso absoluto.
Que se passará na direcção desse partido alegadamente de inspiração e base programática democrata cristã para se afundar num atoleiro ideológico como aquele que subjaz à dita interpelação?
O fundamento da mesma possuía como ideia base a de que o Ministro deveria estar do "lado" dos países objecto dos protestos e da liberdade de expressão consistente na publicação livre das caricaturas de Maomé.e não assim de tecer considerações despropositadas condenando a publicação da mesmas em nome da subserviencia ao Islão........
Ora, meus caros "democratas cristãos"...Telmo e Nuno.....
Não se vos depara á frente o efeito perverso de tal posição?
É que, NA VERDADE, não vislumbram que o sentimento honesto e espontâneamente intuitivo dos cristãos e católicos praticantes assumidos de Portugal, os impele para a solidariedade com os muçulmanos vitimas de uma blasfémia contra o seu profeta e não com os blasfemadores e com quem os tolera e defende?
O direito á indignação dos muçulmanos é naturalmente visto em paralelo com igual legitimidade como se as referidas caricaturas tivesem como objecto Jesus Cristo ou a Virgem Maria, e que já no passado, com outros exemplos, provocou reacções enérgicas de indignação na comunidade católica da Europa...
É que a indignação não é, por definição, a mera apresentação de reclamação por escrito e em triplicado ás autoridades do país que permite este tipo de forma de expressão de um qualquer arrivista..)
Tal interpelação surge ainda numa fase em que já desde João Paulo II se proclama as vantagens de um diálogo ecuménico entre as principais religiões em função da paz e tolerância intereligiosa.
Assim, o que efectivamente os católicos retiram desta interpelação desastrada é que o CDS:
1- Aceita e aprova, sem reparo, que se publiquem, ao abrigo a liberdade de expressão caricaturas blasfemantes de figuras consideradas sagradas pela religião.( muçulmana ou cristã ou budista, tanto faz)
2- Entende que é mais importante que o Estado português faça declarações espúrias e de efeito nulo contra actos de protesto mais violentos, do que apreciar negativamente a contribuição de tais caricaturas para o respeito pelos crentes e pela religião.
3- Não é mais de inspiração cristã do que o Bloco de esquerda , o PCP e os outros partidos..( a saber..nenhuma...)
4- em situação futura em que o caricaturado seja Jesus Cristo ou a Virgem Maria, o CDS não mais terá autoridade moral para se insurgir nem sequer o fará, por coerência com a posição agora irremediávelmente assumida nesta interpelação.
Perguntarão assim: para que nos serve, então, o CDS......
Tiros no pé como este...não se entendem
É que a reputação é como fogo: uma vez aceso, conserva-se bem; mas, se apaga, é difícil acendê-lo. (Plutarco)
Que se passará na direcção desse partido alegadamente de inspiração e base programática democrata cristã para se afundar num atoleiro ideológico como aquele que subjaz à dita interpelação?
O fundamento da mesma possuía como ideia base a de que o Ministro deveria estar do "lado" dos países objecto dos protestos e da liberdade de expressão consistente na publicação livre das caricaturas de Maomé.e não assim de tecer considerações despropositadas condenando a publicação da mesmas em nome da subserviencia ao Islão........
Ora, meus caros "democratas cristãos"...Telmo e Nuno.....
Não se vos depara á frente o efeito perverso de tal posição?
É que, NA VERDADE, não vislumbram que o sentimento honesto e espontâneamente intuitivo dos cristãos e católicos praticantes assumidos de Portugal, os impele para a solidariedade com os muçulmanos vitimas de uma blasfémia contra o seu profeta e não com os blasfemadores e com quem os tolera e defende?
O direito á indignação dos muçulmanos é naturalmente visto em paralelo com igual legitimidade como se as referidas caricaturas tivesem como objecto Jesus Cristo ou a Virgem Maria, e que já no passado, com outros exemplos, provocou reacções enérgicas de indignação na comunidade católica da Europa...
É que a indignação não é, por definição, a mera apresentação de reclamação por escrito e em triplicado ás autoridades do país que permite este tipo de forma de expressão de um qualquer arrivista..)
Tal interpelação surge ainda numa fase em que já desde João Paulo II se proclama as vantagens de um diálogo ecuménico entre as principais religiões em função da paz e tolerância intereligiosa.
Assim, o que efectivamente os católicos retiram desta interpelação desastrada é que o CDS:
1- Aceita e aprova, sem reparo, que se publiquem, ao abrigo a liberdade de expressão caricaturas blasfemantes de figuras consideradas sagradas pela religião.( muçulmana ou cristã ou budista, tanto faz)
2- Entende que é mais importante que o Estado português faça declarações espúrias e de efeito nulo contra actos de protesto mais violentos, do que apreciar negativamente a contribuição de tais caricaturas para o respeito pelos crentes e pela religião.
3- Não é mais de inspiração cristã do que o Bloco de esquerda , o PCP e os outros partidos..( a saber..nenhuma...)
4- em situação futura em que o caricaturado seja Jesus Cristo ou a Virgem Maria, o CDS não mais terá autoridade moral para se insurgir nem sequer o fará, por coerência com a posição agora irremediávelmente assumida nesta interpelação.
Perguntarão assim: para que nos serve, então, o CDS......
Tiros no pé como este...não se entendem
É que a reputação é como fogo: uma vez aceso, conserva-se bem; mas, se apaga, é difícil acendê-lo. (Plutarco)
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