O "projecto"
Nos últimos tempos, o discurso dos responsáveis políticos e económicos tem sido o de reclamar maior rigor e exigência a todos os sectores da vida nacional.
Todos os dias, somos “bombardeados” com a necessidade de sermos mais produtivos e mais diligentes, única via apara ultrapassarmos o estado de atraso em que nos encontramos.
Ora, para que os mais fracos e dependentes, no contexto económico, adiram com convicção a estes propósitos é preciso que o exemplo, como diz o povo “venha de cima”.
Este intróito serve para comentar o que se passa actualmente no Sporting Clube de Portugal.
Em 1995, os sportinguistas acolheram com esperança uma mudança nos seus destinos que se corporizava no "projecto" José Roquette.
O "projecto" consistia na criação de um conjunto de sociedades que deveriam proporcionar ao Sporting Clube de Portugal, rendimentos suficientes para, juntamente com as receitas do futebol, equilibrar económico-financeiramente a instituição.
Tais sociedades desenvolveriam as suas actividades em áreas tão diferentes como o denominado “merchandising” e a promoção imobiliária.
Disseram ainda os mentores do dito "projecto", que a sua gestão seria levada a cabo por profissionais de reconhecido mérito que garantiriam, também com o seu bom-nome, o sucesso, tanto mais que as relações com terceiros, designadamente, a banca a isso obrigavam.
Tiveram o apoio inconfessado da grande maioria da comunicação social que pareceu por vezes actuar como veiculo publicitário da direcção enaltecendo os seus mentores e dando-os como exemplo de competencia e rigor.
Ora,
Passados estes anos, e olhando o discurso de alguns dos seus responsáveis mais directos, José Roquette e Filipe Soares Franco, temos a impressão que falamos de clubes diferentes.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco está à beira da falência e precisa de proceder à venda do seu património.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem sociedades a contribuir para as receitas e precisa de fontes alternativas de financiamento.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem equipas de futebol que sejam viveiro de talentos e que, possibilitem, vendas regulares com mais valias apreciáveis, investindo, ao contrário, uma parte significativa dos seus recursos na manutenção de um jogador brasileiro.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem um plano estruturado de consolidação da dívida e tem a banca credora à porta e assanhada.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem um projecto de desenvolvimento, antes propõe o sumiço dos activos à boa maneira do empresário que prefere a liquidez para mais facilmente fechar o estabelecimento.
É preciso que os sportinguistas tenham consciência da opção que vão fazer quando votarem as medidas de José Roquette e Filipe Soares Franco.
As medidas não trazem uma única ideia sobre os destinos do Clube, aparecendo como um catálogo de leiloeira há procura do enriquecimento de intermediários.
Filipe Soares Franco é o mandatário dócil de José Roquette, que se prestou ao papel indigno de caixeiro-viajante do património do Sporting Clube de Portugal.
Filipe Soares Franco tem o objectivo inconfessado, retirar aos sócios, o único instrumento que, nas actuais circunstâncias, lhes confere algum poder: dominar a Sporting SAD.
Nunca o Sporting Clube de Portugal esteve em perigo iminente como agora. Cabe aos sócios afastar aqueles que demonstraram não estar à altura dos cargos que desempenharam ou desempenham.
Nos últimos tempos, o discurso dos responsáveis políticos e económicos tem sido o de reclamar maior rigor e exigência a todos os sectores da vida nacional.
Todos os dias, somos “bombardeados” com a necessidade de sermos mais produtivos e mais diligentes, única via apara ultrapassarmos o estado de atraso em que nos encontramos.
Ora, para que os mais fracos e dependentes, no contexto económico, adiram com convicção a estes propósitos é preciso que o exemplo, como diz o povo “venha de cima”.
Este intróito serve para comentar o que se passa actualmente no Sporting Clube de Portugal.
Em 1995, os sportinguistas acolheram com esperança uma mudança nos seus destinos que se corporizava no "projecto" José Roquette.
O "projecto" consistia na criação de um conjunto de sociedades que deveriam proporcionar ao Sporting Clube de Portugal, rendimentos suficientes para, juntamente com as receitas do futebol, equilibrar económico-financeiramente a instituição.
Tais sociedades desenvolveriam as suas actividades em áreas tão diferentes como o denominado “merchandising” e a promoção imobiliária.
Disseram ainda os mentores do dito "projecto", que a sua gestão seria levada a cabo por profissionais de reconhecido mérito que garantiriam, também com o seu bom-nome, o sucesso, tanto mais que as relações com terceiros, designadamente, a banca a isso obrigavam.
Tiveram o apoio inconfessado da grande maioria da comunicação social que pareceu por vezes actuar como veiculo publicitário da direcção enaltecendo os seus mentores e dando-os como exemplo de competencia e rigor.
Ora,
Passados estes anos, e olhando o discurso de alguns dos seus responsáveis mais directos, José Roquette e Filipe Soares Franco, temos a impressão que falamos de clubes diferentes.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco está à beira da falência e precisa de proceder à venda do seu património.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem sociedades a contribuir para as receitas e precisa de fontes alternativas de financiamento.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem equipas de futebol que sejam viveiro de talentos e que, possibilitem, vendas regulares com mais valias apreciáveis, investindo, ao contrário, uma parte significativa dos seus recursos na manutenção de um jogador brasileiro.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem um plano estruturado de consolidação da dívida e tem a banca credora à porta e assanhada.
O clube de José Roquette e Filipe Soares Franco não tem um projecto de desenvolvimento, antes propõe o sumiço dos activos à boa maneira do empresário que prefere a liquidez para mais facilmente fechar o estabelecimento.
É preciso que os sportinguistas tenham consciência da opção que vão fazer quando votarem as medidas de José Roquette e Filipe Soares Franco.
As medidas não trazem uma única ideia sobre os destinos do Clube, aparecendo como um catálogo de leiloeira há procura do enriquecimento de intermediários.
Filipe Soares Franco é o mandatário dócil de José Roquette, que se prestou ao papel indigno de caixeiro-viajante do património do Sporting Clube de Portugal.
Filipe Soares Franco tem o objectivo inconfessado, retirar aos sócios, o único instrumento que, nas actuais circunstâncias, lhes confere algum poder: dominar a Sporting SAD.
Nunca o Sporting Clube de Portugal esteve em perigo iminente como agora. Cabe aos sócios afastar aqueles que demonstraram não estar à altura dos cargos que desempenharam ou desempenham.
1 Comments:
Pois ainda bem que, ao menos, nos clubes os sócios podem "afastar aqueles que demonstraram não estar à altura dos cargos que desempenharam ou desempenham"...
Se noutros sectores da vida económica se passasse o mesmo talvez a "escola de gestão empresarial" já tivesse produzido melhores frutos. O pior ainda é quando querem gerir empresas públicas como se fossem clubes de futebol!
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